sábado, junho 15, 2013

Ah! Os beijos de boa tarde!

Chegou um tanto emburrado, com olhos de chateação e cabelos pedindo afago. Mal notou que meu braços pediam o aconchego do corpo e que teus lábios imploravam por uma carícia terna, suave, sincera.  Coração disparado sussurrou um ciúme abafado, calado, que rendeu risadas gostosas e um bico descontroladoramente lindo de vergonha e contrariedade. Agarrou-se ao meu abraço apertado como quem jamais quisera sair de lá, e eu não quis também. Tocou-me as curvas da cintura e deixou que os lábios queimassem saciando necessidades, beijou-me intensamente, quisera eu jamais abandonar aquela boca. O aperto com o qual tomou-me em teus braços, largando meu abraço e prendendo como se virássemos um, por um instante sugou-me o ar e as pernas bambas desejaram não mais precisar andar se ali pudessem ficar. Imagine só que boa tarde louco, que chegou com desgosto e findou num enlace meio solto, mas que desejava nunca mais precisar desenlaçar.


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